
Nosso caminho para San Pedro de Atacama até aqui tinha sido razoavelmente confortável.
Porém, bem abaixo dos padrões que estávamos acostumados.
Para o Raul tinha sido um desafio. Como o que vem pela frente era bem mais simples e esta seria a última oportunidade de sair, ele resolveu voltar ao Brasil.
Chegamos de Arequipa e Antes Machu Picchu.
Eu e o Ranji resolvemos continuar.
No outro dia fomos conhecer a cidade e nos preparar para ir para Calama e depois para São Pedro de Atacama.
Arica
É a primeira cidade chilena vinda do Peru, no extremo norte do Chile, conhecida como uma das cidades mais secas do mundo.
O mar aqui é mais para surfista, água muito fria.
Fomos conhecer o centro da cidade, o parque Vicuna Mackenna subindo até o topo do El Morro.
Lé de cima tem uma vista panorâmica da cidade, o local teve sua importância durante a Guerra do Pacífico.
Logo ali perto fica o Museu de Armas, que conta a história da guerra do pacífico.
O museu fica ali no alto do El Morro.
No final da noite pegamos um ônibus para Calama (duração 7 horas US $20,00) e depois outro para São pedro de Atacama (duração 1, 5 horas US $5,00).
San Pedro de Atacama
São Pedro é daquelas cidadezinhas que parece que o tempo não passa.
Não tem luz nas ruas, sem asfalto, casas muito rústicas.
Porém, tem uma boa infraestrutura para o turismo, bons restaurantes etc.
Está situada em um planalto muito árido nas montanhas dos Andes.
Lugar de paisagem dramática com deserto, salinas, vulcões, gêiseres e fontes termais.
Um dos mais famosos é o Valle de la Luna e de la muerte é um lugar que raramente chove é com formações rochosas incomuns, enormes dunas e montanhas com listras rosa.
O passeio entre os vales deixa você como se estivesse realmente na lua. Dá para sentir a secura do lugar.
O Salar do Atacama, o maior de todos
Com uma superfície de 3000 km², debaixo de sua superfície existe um lago oculto por uma crosta de sal.
Com isso lhe confere seu particular aspecto de cor ocre.
A área é habitada por várias espécies de aves, entre elas o flamingo rosado chileno.
Gêisers do Tatio.
Levantamos perto das 4 horas da manhã para poder chegar antes do sol nascer.
Os gêiseres estão a 80 quilômetros de San Pedro.
A estrada é bem ruim, além de estar a 4200 metros de altura.
Ao chegar se vê impressionantes colunas de vapor que brotam da terra.
Está muito frio, por dentro da Van estava suportável.
Quando abriram a Van, foi um choque estava a – 15 graus.
Voltei correndo para a Van e coloquei o resto da roupa que tinha.
Quando saí foi possível ir mais perto dos gêiseres, onde a temperatura era bem mais agradável.
A água chega a mais de 100 graus celsius.
Nosso guia levou o café da manhã que foi preparado com ovos, leite e café no calor das águas do gersier.
Agora está para iniciar a parte mais dura da viagem.
Serão 4 dias até a cidade de Uyuni, atravessando a fronteira sul da Bolívia e passando pelo salar de Uyuni.